sábado, 26 de março de 2011

Superporto do Açu entre os três maiores complexos portuários do mundo


LLX duplica capacidade do empreendimento com terminal onshore

A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, divulgou a duplicação do volume de cargas movimentadas no Superporto do Açu, em construção no município de São João da Barra, norte do Estado do Rio de Janeiro. A construção adiantada e o início das obras do canal onshore, TX2, no primeiro semestre capacitam o empreendimento na movimentação de 350 milhões de toneladas por ano entre exportações e importações, com destaque para o petróleo, o que o posiciona entre os três maiores complexos portuários do mundo.
O Superporto vai atender as necessidades de logística e suprimento das atividades de exploração e produção de óleo e gás na Bacia de Campos. O TX1 contará com 9 berços dedicados a minério de ferro e petróleo. Já o TX2, contemplará mais de 30 berços para granéis sólidos como produtos siderúrgicos, carvão, ferro gusa, escória e granito além de granéis líquidos, carga geral e veículos.
O ano de 2011 será marcado pelo pleno funcionamento de vários canteiros de obra simultâneos no Superporto do Açu.
No total serão investidos no Superporto do Açu R$3,4 bilhões no empreendimento que está sendo construído no norte do Estado do Rio de Janeiro. Desde o início de 2007, já foram investidos R$ 1,2 bilhão na construção do empreendimento. O Complexo Industrial do Superporto do Açu deve atrair investimentos de U$ 40 bilhões.
Demonstrativos Anuais
A LLX também divulgou o resultado de 2010. Como o empreendimento está em fase pré-operacional a LLX encerrou o ano com prejuízo de R$12,7 milhões.
A empresa encerrou o ano de 2010, com imobilizado consolidado de R$791,9 milhões no término do exercício, contra R$606,7 milhões no final de 2009. O aumento está associado, ao andamento físico das obras do Superporto do Açu. Em 31/12/2010 o saldo de caixa foi de R$115,6 milhões em caixa e equivalentes de caixa, em relação aos R$481,9 milhões de 2009. O saldo de caixa é reflexo da realização dos investimentos para implantação e desenvolvimento do Superporto do Açu. Além deste caixa, o ativo circulante inclui R$ 231 milhões relativos ao mútuo da LLX para PortX a ser liquidado na conclusão da OPA prevista para o 2º trimestre de 2011.


Mercado de Capitais
As ações da LLX são listadas no Novo Mercado, nível mais elevado de Governança Corporativa da Bovespa, reforçando a importância do Mercado de Capitais para a Companhia. Com a cisão parcial da LLX, o Superporto Sudeste passou a ser negociado separadamente no Novo Mercado, a partir de 3 dezembro de 2010, como PortX.
A capitalização de mercado da LLX combinada com a da PortX atingiu 6,7 bilhões em 31/12/2010, sendo R$3,3 bilhões referentes a LLX e R$3,4 bilhões referentes a PortX, permanecendo estável se comparada com a alcançada no ano anterior pela LLX quando incluía a LLX Sudeste como controlada.
Responsabilidade socioambiental
A LLX acredita que possui papel social estratégico e transformador nas áreas onde atua e, por isso, conduz seus projetos de forma sustentável, com respeito às pessoas e ao meio ambiente. Alinhada à Política de Sustentabilidade do Grupo EBX, a empresa adota e dissemina conceitos, práticas e procedimentos com foco em responsabilidade social empresarial.
Em 2010 foram investidos cerca de R$2 milhões nos projetos socioambientais do Superporto do Açu onde a empresa mantém cerca de 50 programas socioambientais. A Companhia entende que transparência e responsabilidade são chaves para a condução de seus negócios. A relação harmoniosa com as comunidades onde seus projetos estão localizados também promove o desenvolvimento sustentável dessas regiões.
Sobre a LLX
A LLX foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário.
Seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.
O Superporto do Açu é um Complexo Portuário Privativo de Uso Misto, com dois terminais, um offshore e outro onshore, em construção em São João da Barra, norte fluminense, próximo à área responsável por 85% da produção de petróleo e gás do Brasil, sendo o maior investimento em infraestrutura portuária da América Latina.
Com um projeto inovador, que utiliza modernas práticas de engenharia, construção e operação, o Superporto do Açu será comparado aos mais modernos e eficientes portos do mundo, como os da Ásia e Europa, preparado para receber navios de grande porte, como o Capesize, VLCC e Chinamax, que transporta até 400 mil toneladas de carga.
No total serão investidos R$ 3,4 bilhões no Complexo Portuário Privativo de Uso Misto do Superporto do Açu, sendo R$ 1 bilhão pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, escória, ferro gusa e carga geral).
A LLX possui cerca de 70 memorandos de entendimento em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. Entre eles está o acordo de cooperação com a Wisco, terceira maior siderúrgica da China, assinado com a EBX em novembro de 2009 para associação entre as duas empresas para a construção e operação de uma planta siderúrgica integrada no Complexo Industrial do Superporto do Açu. A previsão é que a siderúrgica tenha capacidade inicial para produção de 5 milhões de toneladas de produtos por ano, com a possibilidade de aumento nos próximos anos.
A LLX também assinou contrato com a ítalo-argentina Ternium para a instalação de parque siderúrgico no Superporto do Açu. O contrato foi celebrado pela LLX Açu, subsidiária da companhia, e envolve a alienação da totalidade das ações da Siderúrgica Norte Fluminense (SNF), empresa controlada pela LLX Açu. O parque siderúrgico terá capacidade inicial de produção de 5,6 milhões de toneladas de aço bruto por ano.
Também foram celebrados dois contratos take or pay de longo prazo para serviços portuários. Um deles prevê o embarque de produtos fabricados no parque siderúrgico da Ternium, e o outro o desembarque de carvão. Com a Anglo American, a empresa possui um contrato take or pay para embarque de minério de ferro Superporto do Açu. Além disso, a LLX também assinou acordos comerciais com a Camargo Correa Cimentos e com a Votorantim Cimentos para a implantação de unidades industriais para a produção de cimento no Complexo Industrial do Superporto do Açu.
O início da operação do Superporto está previsto para o final de 2012. Os dois terminais, TX1 e TX2, reduzirão o gargalo logístico do Brasil com a criação do mais eficiente corredor para o comércio exterior do país, ligando os mais importantes mercados mundiais ao Complexo Industrial do Superporto do Açu.

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