sexta-feira, 5 de março de 2010

Ministério Público reage a Garotinho, que acusa promotores de trabalharem em prol de Cabral

O Ministério Público estadual repudiou nesta sexta-feira, por meio de nota à imprensa, as declarações do ex-governador Anthony Garotinho que atacou os promotores da Tutela Coletiva, responsáveis pela nova ação contra ele. Em seu blog, Garotinho acusou os promotores de armarem um "espetáculo pirotécnico" e "mais uma jogada eleitoreira", para beneficiar o governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato à reeleição. Garotinho é pré-candidato ao governo do estado pelo PR.

"A ação está baseada em elementos probatórios constantes em diversos inquéritos civis (nº 3973, nº 3840, nº 4835, nº 4836, entre outros) colhidos durante cerca de quatro anos de investigação e trabalho dedicado e embasado dos promotores, que concluíram pela necessidade de ajuizamento da referida ação", diz o MP, na nota.

Na quinta-feira, anthony e rosinha garotinho foram denunciados pelo ministério público - juntamente com outras 86 pessoas - por improbidade administrativa e tiveram os bens bloqueados pela Justiça. Segundo o MP, a pré-campanha de Garotinho à Presidência em 2006 pelo PMDB recebeu recursos desviados do estado. ONGs contratadas pelo governo Rosinha davam dinheiro à campanha através de empresas de fachada. ( doadoras da pré-campanha de garotinho receberam r$ 30 milhões de entidades contratadas pelo estado )

"Quero adiantar que, além de covardes, esses promotores são antiéticos. Já tenho contra eles duas representações, que estão sendo apreciadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público, onde provo que eles agiram de má-fé para induzir a Justiça a erro, em outras duas ações idênticas a essa, contra mim e Rosinha e que já foram extintas pela Justiça", acusou Garotinho.

Em seu blog, Garotinho divulgou ainda duas decisões judiciais que teriam extinguido outras ações de improbidade administrativa contra ele. Só que as medidas, uma do desembargador Celso Ferreira Filho e outra da juíza Natascha Maculan Adum, não são definitivas. Em um dos casos, o MP recorreu.

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