A LLX, braço de logística do grupo EBX, do empresário Eike Batista, teve prejuízo de R$ 48,732 milhões no ano passado, marcando uma leve melhora em relação às perdas de R$ 52,972 milhões de 2008. No período, a receita líquida da empresa teve queda de 16%, para R$ 13,807 milhões.
Em seu balanço, a companhia destaca que fechou 2009 com R$ 481,9 milhões em caixa, um aumento de 92% sobre os R$ 250,5 milhões de 2008. Tal incremento refletiu, principalmente, um aumento de capital de R$ 600 milhões feito no segundo trimestre.
A LLX está construindo dois complexos portuários no litoral fluminense que somam investimentos estimados em R$ 6,1 bilhões. O maior dos dois projetos, o Superporto do Açu está sendo erguido em São João da Barra, norte do Estado do Rio de Janeiro, em uma área de 9,447 mil hectares.
O porto, que prevê investimentos de R$ 4,3 bilhões de 2007 até 2016, terá capacidade de realizar embarques de cargas variadas, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, escória e ferro-gusa.
Já em Itaguaí, litoral sul do Rio de Janeiro, a companhia constrói o Porto Sudeste, projeto que prevê um investimento de R$ 1,8 bilhão de 2007 a 2012. O terminal fará a movimentação do minério de ferro produzido em Minas Gerais pela MMX, braço de mineração do grupo, e outras empresas mineiras.
A LLX informa que R$ 189,1 milhões já foram investidos no Porto Sudeste desde o início de seu desenvolvimento, em janeiro de 2007. Já no porto do Açu, já foram desembolsados R$ 1,13 bilhão.
A companhia diz que ainda avalia a retomada do projeto de instalação de um porto em Peruíbe, litoral paulista, suspenso em outubro de 2008, por conta da deterioração das condições de financiamento após a crise financeira.
Fonte: (Eduardo Laguna | Valor)
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